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Chapter 323
Capítulo 323
Diego estava radiante de alegria:
Mãe, me dá esses documentos! Eu vou encontrar alguém para comprá–los!
Paula disse:
– Certo! Eu e seu pai ficamos responsáveis pelas joias e relógios!
– Não podemos perder tempo, vamos descer para tomar um café da manhã e depois. sair! – Disse Diego.
Os membros da familia Marques concordaram com a cabeça e saíram do escritório
para se preparar para o café da manhã.
Para economizar tempo, todos se apertavam na cozinha, ocupados com as tarefas. Sem perceber, Marta estava de olho neles, se aproximando lentamente da cozinha.
Raul terminou de fazer ovos fritos e estava prestes a levar o prato para fora quando, ao se virar, deu de cara com alguém.
Raul quase deixou o prato cair de susto e estava prestes a reclamar quando viu o rosto de Marta, que o fez soltar o prato.
Quando ouviram o som nítido do prato caindo no chão, Diego e Paula, inconscientemente viraram a cabeça para olhar, ao verem Marta, deram um pulo
para trás e se encolheram no canto.
Raul, se recuperando do susto, gritou e correu para fora da cozinha.
Paula e Diego, também assustados, seguiram apressados. Os três correram
diretamente para a sala para evitar Marta.
– Quase morri do susto! Quando foi que ela desceu? Como não ouvimos nenhum
barulho? – Paula tremia enquanto falava.
Raul ainda atordoado disse:
Ela, ela, ela estava bem na minha frente há pouco. Pensei que ela fosse me cortar o
pescoço com faca!
Mal terminou de falar, os três viram Marta entrar na sala.
Ai, meu Deus!
Paula gritou, levando os outros dois a se apertarem rapidamente na borda do sofá.
Marta olhou calmamente para eles, se aproximou e, em seguida, se sentou ao lado da
familia Marques.
Eles arregalaram os olhos de terror, engoliram em seco e pularam do sofá.
Os três correram em direção à escada diante de Marta.
Marta lançou um olhar indiferente para os assustados membros da familia Marques
que estavam parados na escada, se sentou confortavelmente no sofá e ligou a TV.
Raul enxugou o suor frio, murmurando:
– Fantasmas, espíritos inquietos…
Paula sentiu as pernas amolecerem e caiu sentada na escada.
– Nunca fiquei tão assustada na minha vida.
Diego também não estava em boa forma, com olhos sem vida, se apoiando no
corrimão da escada.
Não podemos ficar aqui, realmente não podemos! Caso contrário, mais cedo ou
mais tarde, ela nos levará à loucura!
Raul assentiu vigorosamente, tremendo com uma expressão pálida.
– Paula, vamos pegar as coisas no andar de cima e sair diretamente. Belonging © NôvelDram/a.Org.
Paula engoliu em seco.
– Você vá, eu espero aqui, eu não consigo me mover.
– Ok!
Raul concordou, subiu correndo para pegar a bolsa, com os documentos e joias, e
desceu rapidamente. Em seguida, ajudou Diego a levantar Paula, disse:
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–
Mãe, se anime, vamos vender essas coisas e conseguir dinheiro!
– Sim, sim, vamos logo vender, ai meu Deus! Liliane está definitivamente fazendo de
propósito! – Paula assentiu repetidamente.
Não é mesmo? Essa louca está sempre inventando algo para nos atormentar! –
Diego concordou.
Essa mulher maldita, vai ter o que merece eventualmente! – Paula resmungou.
A familia Marques se apoiava mutuamente ao sair da casa. Diego estava prestes a
chamar um táxi quando de repente um carro de policia parou na sua frente.
Eles se olharam perplexos enquanto os policiais desciam do carro, caminhando
friamente em direção a eles, mostrando distintivos.
– Policiais! A Srta. Liliane os denunciou, dizendo que vocês três roubaram seus
pertences pessoais!
Raul instintivamente escondeu a bolsa atrás de si.
– Isso é um absurdo! Vocês estão nos difamando, difamando!
Difamando?
De repente, a voz de Liliane ecoou por trás deles.
Os membros da família Marques se viraram abruptamente, vendo Liliane de salto alto, com um sorriso irônico nos lábios, acompanhada por alguns seguranças, se aproximando passo a passo.
Diego ficou atordoado por um momento e então reagiu abruptamente.
Maldita! Como você se atreve a nos enganar!