Eu! Matei a Vilã Secundária! Secundária!

Capítulo 109



Capítulo 109

Capítulo 109

Inês recebeu alta do hospital.

Noe Serpa achou que Inês tinha se acalmado temporariamente. Viu–a voltar para o quarto e se deitar silenciosamente, sem imaginar que tudo não passava de uma farsa. Ela fingia estar em paz, como se tudo estivesse tranquilo.

Assim que Noe Serpa foi para a empresa, Inês cuidou sozinha de sua alta hospitalar. Ela se arrumou, limpou os ferimentos, retocou a maquiagem e se apresentou com uma catma assustadora.

Era como se ela estivesse vivendo o último lampejo de vida antes da morte.

Quando saiu do hospital, Inês se apressou. No caminho para casa, comprou um bolo e, quando chegou, arrumou a casa toda. Em seguida, preparou um banquete e colocou o bolo no centro da mesa com uma vela acesa, observando–o queimar até o fim.

Como se a chama estivesse consumindo sua própria vida.

Inês olhou para a vela por um longo tempo antes de sussurrar: “Irmão, feliz aniversário“.

Sinto muito por não ter estado com você no seu aniversário… E agora sua vida está eternamente paralisada aos 27 anos de idade.

Inês não chorou, sentou–se para comer e depois cortou um pedaço de bolo, reservando–o para Amado. Se ele soubesse que tinha perdido o aniversário do tio, certamente faría um escândalo por querer bolo.

Inês não podia levar o bolo para a família Serpa para Amado, ela não podia mais encarar Noe Serpa.

Se ela o fizesse, a dor incontrolável e o ódio em seu coração a transformariam em um demônio. Noe Serpa, o homem que arruinou sua vida, o pesadelo do qual ela não podia escapar!

Os pensamentos de Inês foram dominados por tristeza e angústia. Desde o choque inicial até os gritos desesperados, ela parecia ter esgotado todas as suas forças tentando ferir Noe Serpa com toda a sua energia.

E era apenas nesses momentos de silêncio solitário que a dor imensa e delicada, como uma maré, a inundava, deixando–a desamparada, desesperada e terrivelmente silenciosa.

A verdadeira desesperança não era clamar aos céus, mas esse silêncio mortal.

Os olhos de Inês se encheram de lágrimas. Depois de comer, ela limpou a mesa e tentou sorrir, mas seus lábios estavam muito pesados. Finalmente, ela se sentou no sofá e enterrou o rosto nas mãos, com o corpo tremendo como um animal encurralado, emitindo um rugido reprimido.

Como se quisesse quebrar sua própria alma.

Foi então que Inês pensou em alguém que pudesse entregar o bolo a Amado. Ela tentou pegar o celular, mas percebeu que ele havia sido quebrado na porta da casa da família Serpa. Ela não tinha como se comunicar. Belonging © NôvelDram/a.Org.

Inês ficou em silêncio por um longo tempo antes de decidir ir embora. Comprou um novo celular em uma loja e um novo número. Voltou para casa, procurou um cartão de visitas e ligou para o número que estava nele.

Depois de um tempo, a ligação foi atendida e a voz de Dionísio soou mais fria que o normal. Ele perguntou: “Quem é?”

Muitos pensamentos passaram pela cabeça de Inês antes que ela finalmente respondesse: “Dionísio, sou eu, Inês“.

17-205

O nome inės pareceu tocar um nervo na mente de Dionisio, e ele instintivamente perguntou: “Por que você mudou seu número?”

“Eu meu celular quebrou… na porta da família Serpa… Tenho um favor a lhe pedir..

Na porta da familia Serpa?

Por que Inês ainda estava envolvida com Noe Serpa?

Uma raiva inexplicável tomou conta da mente de Dionisio. Ele não deveria ficar com faiva, não era do tipo que se deixava afetar facilmente…

Mas as palavras que saíram de sua boca revelaram sua raiva: “Inés, você não acha que deveria se dar um pouco mais de respeito? Por que você foi atrás do Noe Serpa de novo?“.


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