Forte Amor do CEO Sensual

Capítulo 1617

Capítulo 1617

Há dez anos atrás, na cidade capital.

Um jovem limpava o taco de sinuca, mas sua atenção não estava nas bolas da mesa, e sim em Flávio, que fumava num canto. “Mano, ouvi dizer que a familia de Heitor mandou uma mina pra você, mas você tá aquí de boa, vendo a gente jogar, em vez de ir ver a gata?”

Ouvindo isso, Flávio tragou o cigarro com força e apagou-o com um baque no cinzeiro. Você quer tanto uma mulher, por que não vai

se casar com ela?*

O jovem somu. “Eu gostana de me casar, mas nosso avò não concorda.”

Esse jovem era Dorival, primo de Flávio, um ano mais novo.

Por conta desse um ano, ele não tinha direito a nada do que era da familia de Henrique.

A familia de Heitor era conhecida no sul, enquanto a familia de Henrique era a mais rica da capital. Esse casamento não era brincadeira, e os escolhidos eram cuidadosamente selecionados pelos mais velhos das duas familias.

Depois de muita escolha, Flávio foi o eleito pela família de Henrique, e a família de Heitor enviou sua filha mais velha, Kira Heitor.

Sem mais palavras, Flavio pegou o taco e encaçapou todas as bolas, sem deixar chance para os outros.

Com o jogo acabado, Flávio estava ainda mais irritado e puxou a gola da camisa impacientemente. “Vamos beber.”

“Vamos,” disse Dorival, pegando sua jaqueta. O celular no bolso dele começou a tocar alto. “Mano, você desligou o celular de novo? O mordomo tá ligando pra mim agora.”

Flávio ignorou e salu andando. This text is property of Nô/velD/rama.Org.

Dorival atendeu o telefone apressadamente. “Oi, sou eu… sim, sim, ele tá comigo… Ah, ele não ouve nem o avô, como vou fazê-lo me

ouvir?”

Não se sabe o que foi dito do outro lado, mas Dorival logo mudou de tom. “Tá, tá, mesmo que eu tenha que amarrá-lo, vou levá-lo de

volta.”

Desligando o telefone, ele correu atrás de Flávio. “Mano, o velho deu o ultimato. Se você não voltar, ele vai mandar alguém amarrar

Voce”

O ritmo de Flávio não parou, não foi afetado de forma alguma.

Dorival seguiu para o elevador com ele. “Mano, dizem que a filha da familia de Heitor é um espetáculo, linda demais. Vai lá ver ela,

talvez você não consiga se separar dela depois de vê-la.”

Flávio respondeu secamente, “Fica quieto!”

Dorival fechou a boca

Chegando ao estacionamento subterraneo, mal saíram do elevador, foram cercados por seguranças sérios. “Senhor, o patrão nos pediu para convidá-lo a voltar.”

Eles disseram “convidar”, mas pela postura, ficou claro que eles estavam aqui para raptar alguém.

Flávio levantou uma sobrancelha e sorriu. “E se eu não for com vocês?”

O segurança falou, “O patrão nos disse para convidá-lo a voltar Se não quiser, teremos que nos ofender.”

Sabendo das consequências de enfrentá-los, Flávio não foi tolo e entrou no carro dos seguranças.

Meia hora depois, chegaram à mansão dos Henrique.

O carro parou e o mordomo veio apressado. “Senhor, o patrão está imitado agora. Seja gentil para não o irritar mais.”

Flávio perguntou, “Meus pais estão aí?”

O mordomo confirmou, “Hoje todos vão discutir seu casamento, claro que eles estão.”

Flávio bufou friamente.

Seu casamento estava sendo decidido sem sua opinião, impondo-lhe uma garota que ele nunca tinha visto.

Em que época estavam vivendo, que ele ainda tinha que obedecer aos pais e se casar com alguém que nunca encontrou?