Capítulo 1682
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Kira Heitor olhou para eles com uma frieza cortante, e cada palavra que saía de sua boca cala como um peso no chão, “Se sou ou não, você pode investigar, ou até mesmo ligar para a Renata Coelho e perguntar. Uma colsa dessas, e a Renata Coelho nem te contou, você pode imaginar que ela queria te ver de mãos vazias.”
Vendo a tranquilidade de Kira Heitor, que não parecia estar mentindo, o lider dos valentões tirou lentamente o celular do bolso e discou um número, “O alvo que você mandou a gente pegar é a noiva do caçula da familia de Henrique?”
Kira Heitor não conseguiu ouvir o que diziam do outro lado da linha, mas viu a expressão do sujeito piorar a cada segundo, até que ele soltou um palavrão da pesada e desligou o telefone.
Ele voltou seu olhar para Kira Heitor, Garota, você teve sorte dessa vez.”
Com essas palavras, ele se virou e saiu com seus comparsas.
A familia de Henrique e a família de Camarillo eram intocáveis na capital.
Isso, os desordeiros sabiam muito bem.
Kira Heitor os observou ir até desaparecerem de vista, e então suas pernas cederam e ela sentou-se no mato com um baque surdo.
Sua barriga parecia estar em chamas, e ela se inclinou sobre a vegetação e vomitou tudo o que não havia digerido do almoço.
Enquanto estava ali, fraca e exausta de tanto vomitar, uma mão grande estendeu uma garrafa de água mineral para ela.
Kira Heitor levou um susto, ergueu a cabeça e, para sua surpresa, viu que era Flávio quem estava oferecendo a água.
Ela abriu a boca para dizer algo, mas a náusea voltou com força.
Ela se inclinou sobre a vegetação e vomitou mais um pouco até não sobrar quase nada para sair
Flávio a observava de cima, como um monarca zelando pelo seu reino, “Achei que você se achava corajoso, mas vejo que era só um espantalho.
Kira Heitor agarrou a garrafa de água de Flávio, bebeu um gole generoso, bochechou e cuspiu, “Quando você chegou?”
Flávio respondeu, Eu estava passando bem na hora que aqueles trombadinhas te pararam.”
Kira Heitor mordeu o lábio, sem dizer nada.
Flávio se agachou para ficar no mesmo nivel dela, “Está pensando que eu deveria ter aparecido mais cedo para te salvar?”
Kira Heitor sempre soube que só podia contar consigo mesma, nunca esperou que alguem a ajudasse em momentos de perigo, “Eu nunca pensei isso…
Ele olhou para o rosto pálido dela, que estava tentando manter a compostura diante dele. Tem certeza que não pensou nem um pouquinho?”
Kira Heitor piscou, escondendo qualquer sinal de lágrimas, e forçou um sorriso brilhante. “Se você decide me salvar em um momento de perigo, é por sua bondade. Se não quer ajudar, e normal, eu não posso te culpar por isso.”
Assim que terminou de falar, ela sentiu seu estômago revirar novamente e se inclinou para vomitar novarnente.
Mas como não havia saida, ela sentiu apenas uma náusea terrível que a deixou indefesa.
Flavio franziu o cenho com desdém, “Cagona!”
Kira Heitor, “…”
Ela, uma garota, não tinha chorado de medo diante dos très bandidos e ainda havia conseguido pensar rapidamente em uma saída. Ela não era nenhuma cagona.
Flávio falou, “Cagona, levanta, eu te levo para o hospital dar uma olhada.”