Capítulo 28
Capítulo 28
Flavia era muito diligente, além de lavar louças, quando os clientes lam embora, ela tomava a iniciativa de arrumar as mesas.
O casal de proprietários via o seu esforço e se sentia reconfortado, até eles mesmo pensavam que não pagar salário seria um exagero. Flavia não agiu como Thales pensou, de não aguentar o tranco e correr de volta. Pelo contrário, ela gostava muito dali.
Os donos tratavam–na muito bem, comi com Thales.
juntos, iam fazer compras juntos, e ela estava muito feliz, mais feliz do que quando estava
Ela quase chegou a pensar que tinha encontrado um lar de verdade.
A dona ensinou–a a cozinhar macarrão e a preparar pratos, mas Flavia já sabia fazer tudo isso.
Thales era muito exigente com a comida, e se algo não estava ao seu gosto, ele percebia. Depois de casados, ela praticava suas habilidades culinárias todos os dias.
Ela aperfeiçoou suas habilidades para se adequar a todos os gostos dele.
Assim, os pratos que Flavia preparava deixavam a dona do estabelecimento impressionada, “Flavia, você já tinha aprendido antes?” Flavia sorriu e acenou com a cabeça.
“Que bom, parece que te fazer lavar pratos é um desperdício. Que tal ser a cozinheira?”
Flavia acenou negativamente com as mãos, o cheiro da fumaça do óleo a fazia querer vomitar, e ela temia que um dia acabasse vomitando na panela.
O dono ainda queria dizer algo, mas Flavia sentiu seu estômago revirar e correu para o canto perto do lixo para vomitar.
Depois de um tempo, ela só conseguiu vomitar um pouco de ácido.
Ao ver isso, a dona se aproximou e deu–lhe tapinhas nas costas, “O que aconteceu? Você está se sentindo mal?”
Flavia se recuperou um pouco, levantou–se, limpou o canto da boca e tocou sua barriga para indicar que estava grávida.
A expressão da dona era de total surpresa, “Você está grávida? E o seu marido?”
Flavia mordeu o lábio e digitou em seu celular – ele nos abandonou.
Flavia sentiu que não estava errada; ela tinha ido embora há alguns dias e Thales não tinha sequer mandado uma mensagem, talvez ele nem tivesse voltado para a mansão.
Ela partiu, e ele provavelmente estava aliviado.
Dessa forma, ele não traiu a promessa feita ao seu avô e poderia ficar com Rosana sem preocupações.
Era algo esperado, mas ainda assim, era difícil não sentir um peso no coração.
Ao ver a mensagem, a dona ficou um pouco irritada, “Que tipo de homem é esse! Tão irresponsável, te deixando desse jeito, como você vai viver?”
Flavia baixou os olhos, como se todos pensassem que sem Thales ela não conseguiria sobreviver.
Vendo isso, a dona a consolou, “Não se preocupe, fique aqui conosco. Com suas habilidades culinárias, você pode facilmente encontrar um emprego como cozinheira e sustentar a si mesma e ao bebê depois que o bebê nascer.”
As palavras da dona acenderam uma esperança em Flavia, que levantou a cabeça, olhando–a com olhos brilhantes e um sorriso, acenando com a cabeça. Original from NôvelDrama.Org.
Flavia já estava planejando seu futuro, mas meio mês depois, Thales apareceu naquela loja decadente.
Ele viu Flavia agachada lavando pratos, vestida com uma velha camisola cinza, com um avental amarrado e as mangas arregaçadas, revelando seus braços finos e brancos.
Ela estava de costas para ele, com o cabelo preso em um coque, e seu pescoço entrava em seu campo de visão.
Flavia enxugou o suor da testa e colocou os pratos lavados em outro recipiente, continuando a mexer naquela água oleosa e turva.
A dona, carregando um prato de macarrão, viu um homem de aparência distinta parado na porta e ficou surpresa.
“Por quem você está procurando?”
Neste mundo, há diferenças claras entre as pessoas, e algumas, apenas por estarem ali, mostram que não pertencem àquele lugar. Thales permaneceu em silêncio, observando atentamente a figura ocupada.
Mas foi Flavia quem ouviu a voz e virou a cabeça para olhar.