Capítulo 52
Capítulo 52
Já eram meio–dia.
Flavia apressou–se em se levantar da cama, trocou de roupa e foi para o hospital.
Quando estava se registrando, tentou abrir o Whatsapp para pedir dinheiro emprestado a Blanca, mas descobriu que Thales havia transferido para ela com PagSeguro. A quantia transferida não era muita, apenas cinco mil..
Flavia abriu a conversa com Thales.
Ela hesitou por um momento, pensando que tinha de sustentar o bebé com dinheiro, então, enviou uma mensagem de agradecimento
a ele.
Quando Thales ouviu o som de seu celular, pegou para ver que a mensagem de “obrigada” de Flavia, um sorriso inconsciente surgiu em seus lábios,
Lucas bateu na porta e entrou, trazendo consigo uma pilha de documentos até ele, “Presidente Duarte, estas são as gravações de ontem à noite, já encontramos aquelas duas pessoas.”
Thales pegou os documentos, olhou as fotos e sua expressão foi se tornando cada vez mais sombria.
Não havia câmeras perto do incidente, esta foto foi tirada de um gravador de carro próximo, portanto estava um pouco distante e embaçada, mas dava para ter uma ideia.
Lucas começou a resmungar novamente, reclamando que ele não atendeu ao telefone na noite anterior, pensando que ele realmente não se importava com o bem–estar de Flavia.
Lucas estava com Thales há bastante tempo. Embora não pudesse estar completamente certo de outras coisas, ele sabia, até certo ponto, sobre os sentimentos de Thales por Flavia.
Apesar de Thales parecer desinteressado e até mesmo gostar de provocá–la, se alguém além dele se atrevesse a ter intenções ruins com Flavia, sua natureza protetora explodia.
Thales jogou as fotos de volta na mesa, “Onde eles estão?”
*Foram sequestrados por nós, como devemos proceder? Entregamos para a polícia ou…”
Thales se levantou da cadeira, “Vamos dar uma olhada.”
Lucas imediatamente concordou e levou Thales até onde os dois arruaceiros estavam detidos.
Eles chegaram a uma mansão isolada nos arredores da cidade.
Era um local bastante remoto, só de dirigir até lá já levava uns quinze minutos até lá, nessa área, havia apenas essa mansão.
Se não fosse por essa mansão, talvez nem mesmo a estrada tivesse sido construída.
No quintal da mansão, havia muitos animais ferozes, nem era preciso entrar para ouvir os sons vindos de dentro. Latidos de cães, uivos de lobos…
Entrando, também se viam caixas transparentes com cobras e até crocodilos.
Lucas não estava ali pela primeira vez, mas sempre se sentia nervoso a cada visita.
Aquilo mais parecia um zoológico do que uma mansão.
No meio dessas jaulas, dois homens estavam deitados no chão, já apavorados pelos cães e lobos ao redor. Os grandes animais estavam uivando para eles.
Enquanto os dois tremiam de medo, os latidos e uivos gradualmente cessaram, como se os grandes cães sentissem algo e, um a um, voltaram a se sentar.
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Abanando as caudas, esticando as línguas no se estivessem excitados.
Os arruaceiros engoliram em seco e seguiram o olhar dos cães, avistando uma figura alta e imponente se aproximando.
O homem vestia um terno, por cima um sobretudo marrom que destacava o comprimento de suas pernas.
Thales chegou perto dos dois, olhando–os sem expressão, como se estivesse olhando para lixo.
“Senhor, nós não fizemos nada para você, certo?” Os arruaceiros começaram a falar, tremendo sob a intensa aura do homem.
Thales agachou–se diante deles e perguntou calmamente: “Sabem quem eu sou?”
Ambos balançaram a cabeça negativamente, “Não, não sabemos, por que você nos capturou?”
Thales sorriu gentilmente, estendendo a mão enquanto Lucas, muito atento, colocou uma faca em sua palma.
“Por que capturá–los?” Thales sorriu amavelmente, “Deixe–me ajudá–los a lembrar.”
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Esse somiso fez com que os dois se arreplassem, percebendo pela primeira vez o verdadeiro significado da expressão “sorriso com segundas intenções“.
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