Capítulo 73
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Chovia, e você não sabla se proteger? Corri até o banco onde ele estava e o puxel para dentro do shopping para nos abrigarmos da chuva.
“Você não me deixava Ir… Eu esperario para sempre.” Seus olhos estavam fixos em mim, cheios del sinceridade.
Fiquei paralisada por um momento, sem entender por que minha cabeça de repente começou a doer
intensamente.
Naquele instante, uma sensação de déjà vu me envolveu, algo estranhamente familiar.
“Luna, você não vai me enganar, né?” – Ele parecia nervoso, buscando alguma confirmação.
A garoa molhava seus cabelos, e aquele rosto, malditamente sedutor…
“Coloque os sapatos.” – Baixei a cabeça, minha voz rouca, aquele homem realmente parecia um encantador.
Provavelmente tinha o dom de conquistar corações, por isso até a polícia não acreditava que ele fosse
um assassino.
Fiz Robson sentar–se no banco e cuidei do ferimento em seu pé, envolvendo–o cuidadosamente com gaze antes de colocar suas meias e sapatos.
Ele se apoiava no banco, observando–me sem se mover, obediente como um grande cachorro.
Eu estava, na verdade, um pouco curiosa sobre qual seria o verdadeiro eu dele.
“O Tom Macedo lhe procurou para causar problemas depois que acordou?” – Perguntei, olhando para ele.
“Hum…” – Ele assentiu com tristeza, estendendo a mão para mostrar o hematoma no braço, evidência de uma defesa contra agressão.
“Louco…” – murmurei baixinho, observando seu braço: “Vamos para o hospital.”
Robson balançou a cabeça e segurou meus dedos com a mão oposta.
Instintivamente, tentei puxar minha mão para trás, mas ele a segurou com força.
Seus dedos estavam frios, e o lugar onde ele me tocou… estranhamente formigava: “Deixe–me ir.”
Robson permaneceu em silêncio, segurando meu pulso com firmeza.
Quando eu estava prestes a explodir de raiva, ele falou: “Está doendo…”
Fiquei surpresa por um momento, e de repente, minha irritação pareceu se dissipar. Melhor fingir que cedia, para ver que jogada ele tentaria fazer a seguir: “Não parece que você está com tanta dor assim!”
Se o braço estivesse de fato quebrado, ele não teria forças para me segurar.
Ele me encarou por um longo tempo antes de finalmente soltar minha mão: “Não me deixe, não me engane novamente.”
Eu me agachei diante dele, sem saber o que dizer.
“Ah, que encontro de rivals, hoje é o dia em que esse bobo escapou da Família Macedo.”
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Capítulo 73
Era mesmo um encontro de rivais, essa voz… só podia ser Belmiro e seu grupo de amigos desajustados, os comparsas de Adonis Tavares.
Eu olhei friamente para trás e vi que Belmiro tinha trazido uma mulher para fazer compras no shopping, e por azar, nos encontramos.
Ele provavelmente já tinha chamado Adonis. Com todo o escândalo que Morgana tinha causado hoje, Adonis certamente pensaria que foi obra de Robson. Ele confiava tanto em Morgana que devia estar ansioso para encontrar Robson e acertar as contas.
Os olhos de Robson também esfriaram instantaneamente, adotando a postura defensiva de uma cobra venenosa pronta para atacar, protegendo–me atrás de si.
“Haha, nos dias de hoje, até um tolo tem uma mulher?” – Belmiro zombava, abraçando a mulher ao seu lado: “Hoje você deu azar ao me encontrar. Não me importa se você está fingindo ser louco ou tolo…” Belmiro não ousava se aproximar, limitando–se a fazer ameaças em público, pois Robson já tinha quase o matado uma vez.
Além disso, Robson era o principal suspeito de ser um assassino psicopata, e a coragem de Belmiro só ia até ali.
“Hoje em dia, até os animais conseguem falar?” – Eu ri sarcasticamente, provocando deliberadamente: “Robson, já que você é um louco, que tal aproveitar a oportunidade para acabar com ele?”
Belmiro empalideceu de medo, recuando instintivamente e se escondendo atrás da mulher.
Robson me olhou, com um olhar tão sério quanto poderia ser: “Certo!”
Então, seu olhar se voltou para Belmiro, frio e feroz, como se já estivesse vendo um morto, causando arrepios.
Belmiro começou a tremer: “Você, sua louca… o que você está dizendo?!”