Capítulo 74
Capítulo 74
“Robson, mate–o.” – Eu continuava a atiçar o fogo, mas na verdade estava agarrando o braço de Robson com força, temendo que ele realmente avançasse e ferisse alguém.
Robson deu um passo à frente, mas eu o segurei, e ele se virou para me olhar.
Belmiro já estava com as pernas bambas de medo, gritou e virou–se para correr, mas assim que chegou à porta, viu Adonis entrou com cerca de uma dúzia de seguranças.
Em um instante, Belmiro recuperou a coragem e começou a falar com a voz trêmula: “Aquele louco está ali! Adonis, leve–o imediatamente para o sanatório, dê um jeito nele.”
Eu olhava cautelosamente para Adonis e seus seguranças, avançando para colocar Robson atrás de mim: “Em plena luz do dia, o que o Sr. Tavares está pensando em fazer? Abusar do poder?”
Adonis acendeu um cigarro e me lançou um olhar de esguelha: “Saia do caminho.”
“Em seus sonhos.” – Eu o encarei friamente. Belongs to (N)ôvel/Drama.Org.
Adonis deu uma tragada profunda em seu cigarro, fechou o isqueiro e se virou para os seguranças: “Levem–no embora.”
“Adonis, esta é uma sociedade de leis. Você acha que pode simplesmente levar alguém embora assim? Você consultou as leis?” – Defendi Robson, alertando os seguranças com meu olhar.
“Leis… um louco que mata sem pestanejar. Mesmo que eu o mate, estarei fazendo um favor ao povo.” – Adonis deu um passo à frente, sua voz cheia de ódio: “Da mesma forma que ele tratou Luna, eu lhe retribuirei cem vezes pior.”
“Você acha que tem o direito de falar assim?” – Eu o empurrei com um sorriso frio.
E você? Como você tratou a Luna?
“Levem–no embora!” – Adonis estava determinado.
Eu estava preocupado, sabendo que Adonis estava fazendo isso por Morgana.
Parecia que Mafalda ainda não havia enviado o vídeo de Fabricio para Adonis….
“Adonis, não matá–lo é como não dormir em paz. Morgana ainda está grávida de seu filho, e o filho é a coisa mais importante.” – Belmiro agitou a situação.
Adonis ficou irritado: “Cale a boca.”
Belmiro parou, confuso.
“Adônis!” – Quando os homens de Adônis tentaram agarrar Robson, Robson se defendeu bem, mas era dificil contra tantos.
Obviamente, Adonis já tinha experiência em pegar Robson; cinco ou seis homens não eram páreo para ele, precisava de mais.
“Adonis, solte–o!” – Tentei impedir que levassem Robson, mas Adonis obviamente não me ouviria.
Adonis ignorou meus apelos e mandou levar Robson.
“Adonis, você não quer saber quem realmente matou Luna?” – Eu gritei para ele.
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Adonis parou e se virou para me olhar: “Foi esse louco.”
“Foi você.” – Eu falei entre dentes, cheio de rancor.
O olhar de Adonis para mim era complexo, ele franziu a testa: “Não vou perdoar ninguém que machucou Luna.”
Achei sua declaração um tanto irónica: “E você mesmo? Não deveria ser dilacerado?”
Adonis se aproximou, olhando para baixo em minha direção, sua presença era opressiva.
Eu ainda sentia medo dele subconscientemente e recuei um passo.
“Não tente me provocar. Mesmo que você fale com Homero Macedo, hoje eu não vou deixá–lo ir.” – Adonis estava com os olhos vermelhos, como se estivesse desesperado.
“Desafiar a Familia Macedo, com a situação atual da Familia Tavares, só vai resultar em perdas para ambos os lados. Eu ameacei, rangendo os dentes.
“Você acha que eu me importo?” – Ele riu friamente: “Você sabe o que esse louco fez com minha esposa?” Esposa? Eu franzi a testa. Morgana? Hah…
Se Robson machucou Morgana ou não, ela mesma sabia melhor.
“Mesmo que custe tudo, quero que ele sofra terrivelmente.” – A voz de Adonis tremia, como se ele estivesse realmente furioso.
“Sr. Tavares, tenho um vídeo aqui que você vai achar bem interessante. Quer dar uma olhada?” – Na entrada do shopping. Mafalda entrou correndo, ofegante.
Eu tinha enviado a localização para ela, e não esperava que ela chegasse tão rápido.